domingo, 12 de dezembro de 2010

Direitos Humanos na Internet


No Brasil, é possível mensurar quais os crimes cibernéticos vêm ocorrendo com mais freqüência e como eles acontecem. Isso é possível graças a algumas organizações que deram as mãos para estudar essa esfera cibernética, suas manifestações e lutar contra os crimes.

Como crimes neonazistas na Internet, os mesmos são caracterizados como publicações na Internet com o intuito de veicular símbolos, distintivos, ou propagandas utilizando a cruz suástica, engrandecendo e propagando o nazismo. O crime à pornografia infantil é realizado através de todo e qualquer meio que divulgue imagens de crianças em atividades sexuais, sejam elas reais ou simulações. Também se caracteriza como crime, a exposição de órgãos sexuais de menores com fins voltados para a satisfação sexual.

A xenofobia é também comum e as manifestações virtuais desse preconceito no ambiente virtual ocorre através do envio de materiais, independem o seu caráter, que estimulam ou incitem o ódio, a violência física ou verbal e a discriminação à qualquer grupo de indivíduos, o mesmo ocorre para o racismo e a intolerância religiosa.

O maus-tratos contra animais é também manifestado e já é um crime por se só, sendo que na rede eles podem ser estimulados aumentando a seriedade da prática não desejada. A homofobia ainda não é formalizado um crime no Brasil, mas a Constituição Federal de 1988 defende, além da igualdade, bons relacionamentos entre indivíduos de cor, raça e sexo diferente, o respeito aos direitos e liberdades fundamentais. Sendo assim alguns órgãos rastreiam as denúncias feitas e passam o caso para instituições que estudarão os casos.

Aponta-se também como grave crime o tráfico de pessoas, que ocorre pela Internet de diversas maneiras e com variados fins. O tráfico de pessoas pode ocorrer em qualquer classe, independe da orientação sexual do indivíduo, independe do seu gênero e da sua idade. O tráfico de pessoas, geralmente tem como objetivo: a exploração sexual, exploração de trabalho e tráfico de órgãos para o comércio clandestino.

Esses crimes acontecem diariamente na Internet e devem ser combatidos. Os profissionais que estão dentro da web devem prezar pela ética e pelo combate ao crime também nessa instância. Hoje no Brasil é possível encontrar grupos do Direito e outros órgãos ligados ao governo que atuam nessa área, como a SaferNet que é uma associação civil de direito privado, ela atua no cenário nacional e não possui fins lucrativos ou econômicos. Da mesma forma, as comunidades virtuais como a DNT – o Direito e as Novas tecnologias buscam informar e advertir as pessoas, assim como estudar e denuncia o que vem acontecendo de crime na Internet.

É preciso estar atento e trabalhar para amenizar esses tipos de problemas, em prol do bem, da ética e da evolução saudável da sociedade em que vivemos, que tem um presente e um futuro virtual, o que nos adverte e nos faz prestar ainda mais atenção nesses fenômenos e nos crimes que ocorrem dentro e fora da rede.

Para saber mais visite:

Blog - O Direito e as novas Tecnologias – DNT. Disponível em: http://www.dnt.adv.br/

SafNet Brasil – Protegendo os Direitos Humanos na Sociedade da Informação. Disponível em: http://www.safernet.org.br/site/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Qual o seu Discurso?

Esse vídeo é o produto final de uma série de atividades, discussões e reflexões realizadas na aula de comunicação pública. A proposta que o vídeo Labirinto traz, é, através da análise de um discurso singular, entendermos e refletirmos sobre a sociedade que estamos inseridos.

Não realizamos tal trabalho em defesa de uma verdade. Cada um interpreta o mundo da sua maneira, mas é necessário, quase que por obrigação, refletir sobre os discursos. Essa prática busca a ampliação dos olhares e o nosso crescimento como humano, tudo em prol de ações que promovam mudanças para o melhor.

Agradecimento especial aqui no blog a professora Agnes Bezerra, uma agente de mudanças!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Outra Inteligência


Desde os tempos de escola as pessoas são avaliadas pelo seu desempenho nas provas, pelo conhecimento que foi adquirido, ou melhor, engolido, durante os anos letivos. Viva quem tira as melhores notas em matemática e quem consegue amar todas as matérias. Porém, em muitos processos educativos, se esquecem de entender e educar o comportamento.

Fulano bateu no coleguinha, beltrano ficou quieto a manhã inteira no fundo da sala, aquela pequena não consegue controlar seus nervos. É assim que desde o maternal uma outra parte do ser humano se manifesta nas escolas, o lado emocional. Geralmente se conversa com os pais, mas será que essa complexa equação é realmente resolvida?

Sem querer ousar mergulhar no universo da psicologia -meus amigos psicólogos fariam melhor- me permito apenas discutir um pouco sobre a inteligência emocional, uma instância que merece muita atenção. Ano passado, aproveitei algumas tardes (imersa no lindo campus da UCS) lendo o livro Inteligência Emocional do Daniel Goleman, que me ajudou a ampliar a visão sobre análise do comportamento, o alcance do sucesso e o caminho para bons relacionamentos.

A cada capítulo do livro Goleman estuda as questões emocionais que ocorrem nas diferentes esferas de nossas vidas. Aqui, concentrarei a abordagem sobre a importância do equilíbrio emocional e do autoconhecimento para um bom desempenho profissional.

Foi a partir dos anos 80 que as empresas começaram perceber que a sua hierarquia rígida não era saudável para o crescimento geral das organizações. Parte dessa observação se deu por conta das pressões externas, realizadas tanto pela globalização como pela tecnologia da informação. Diz a pesquisa que "quando emocionalmente pertubadas, as pessoas não se lembram, não acompanham, não aprendem nem tomam decisões com clareza. Como disse um consultor administrativo: - A tensão idiotiza as pessoas".

É bem verdade essa questão de se sentir confuso quando se está sobre tensão, acho que quem nunca passou por isso é um sortudo. Muitos fatores podem causar mau estar dentro de uma empresa, mas durante a minha jornada algo que observo ser um fator a provocar tensão em colaboradores é, muitas vezes, uma falta de conhecimento mais amplo sobre a própria organização na qual atuam. Como é importante receber bem novos colaboradores! Explicar-lhes sobre o produto ou serviço que a instituição realiza, organizar um Open House, são ações a que podem contribuir para a autoconfiança do colaborador. Posteriormente, essas ações serão refletidas na forma positiva que o funcionário representa a sua empresa lá fora.

Outra questão que ajuda a organização a crescer e ter um dia-a-dia de qualidade é um sistema de feedback. Como fazer com que um depoimento negativo sobre o chefe chegue no mesmo de maneira válida? Como passar para um funcionário que é necessário se manter mais ligado com o que está acontecendo em prol de uma produção mais efetiva? Como realizar esse intercâmbio de informações?

É aí que a gente entra naquele velho conselho: não é o que se fala, mas como se fala. Esse é, de fato, um ponto que extrapola o universo profissional e se insere nas nossas diversas relações da vida. Vale lembrar que a crítica construtiva deve ser feita com cuidado e recebida como aprendizado, desencadeando reflexões sobre o que foi falado.

Sem querer puxar a sardinha para o meu lado, mas se tem um profissional que tem a percepção aguçada para enxergar questões de relacionamento e, ao mesmo tempo implantar um sistema de comunicação e informação que fortaleça a organização, são os Relações Públicas! =D

Para terminar o post, deixo uma máxima do psicólogo Robert Stemberg, professor da Yale e do universitário Wendy Williams, que realizou um estudo em torno do trabalho em grupo, investigando porque algumas equipes trabalham melhor do que outras, essa interação exige muito do saber lidar com a inteligência emocional:

"Embora um grupo não possa ser mais 'inteligente' que a soma total dessas forças específicas, pode ser muito mais burro caso o seus mecanismos internos não permitam que as pessoas exibam seus talentos".

Até o próximo post!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Política Frágil

Vídeo retirado desse site

Não sou nenhuma grande entendedora de política, mas como uma cidadã consciente gosto de debater com amigos a situação política do país que por sua vez, parece muito frágil. Não vou apontar ferozmente nenhum candidato, nem fazer uma crítica ácida ao modelo como encaramos a nossa política. Esse texto é muito mais um desabafo de decepção com os eleitores, que, seja por protesto, seja por não entender o que é política, doam seus votos a jogadores de futebol, ex BBB, humoristas - a exemplo de Tiririca, que ganhou lugar nas espantadas matérias nacionais e internacionais, porém, mesmo assim, obteve 1,353 milhão de votos para Deputado Federal, sofrendo agora investigação sobre o seu nível de escolaridade. É uma vergonha perceber que as pessoas não têm um olho crítico para saber que, assim como um médico precisa de conhecimento para achar o método da cura ao paciente, uma autoridade precisa de conhecimento para gerir um estado.
Para piorar a situação, me incomoda perceber que falta de discernimento não é única e exclusivamente daqueles que tiveram seu direito à educação sequestrado. Me assustei outro dia ao ler um conhecido (visto socialmente como estudioso, ocupante da camada B), afirmando que era mais legal quando a taxa de desigualdade social marcava números altos, assim havia menos carros no trânsito e ele pegava menos engarrafamento. #Lamentável.
Sobre a luta pela presidência, me assustei em como a ênfase dada a questões religiosas, pela candidata Marina, definiu o voto de muita gente. Esse é um dado que se clareou depois do primeiro turno, quando matérias como "Dilma vai ter que conquistar os evangélicos" surgiram nas mídias. Até então eu pensava que as pessoas tinham a noção de que a religião de um indivíduo não vai influenciar muito no seu modelo de gestão, me senti, como comentei com amiga @monicagh7 na Idade Média -a conversa rendeu no FB. Apesar de eu ter crescido em uma família cristã esse ponto não influencia muito na minha análise de escolha para o governante de um país, mas essa ladainha cresceu bastante e isso é prova da escassez de busca por temas realmente relevantes por parte do eleitor. Positivamente penso que a onda verde e a defesa à sustentabilidade -feita também por Marina- é muito interessante e deveria ser adotada em qualquer governo, pois é uma necessidade do planeta.
Para finalizar, direi que eu não acredito em heróis, não espero que chegue um ser humano com uma história emocionante para ser meu presidente, meu governador, quero alguém que saiba entender o meu país e suas faltas, trabalhá-las para que essas não sejam mais lacunas reais. Oferecer educação e saúde de qualidade e empregos dignos, é o que interessa. Necessidades da base da pirâmide mas que, infelizmente, ainda são um problema nesse meu país chamado Brasil.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Prêmio POP - Ainda é Tempo!


Para as agências, profissionais de RP e consultorias que ainda não se inscreveram, o Prêmio Opinião Pública - POP, estará de portas abertas até o dia 30 de setembro. Esse será o trigésimo prêmio concedido pelo CONRERP da 2º região (SP/PR) e contempla a avaliação de cases em diversas categorias.

É importante ressaltar que esses cases, além de estarem concorrendo ao prêmio, ajudam a entender melhor o atual cenário nacional da profissão de RP, assim como a atuação dos seus profissionais.

Sendo assim, se você perdeu o time mas não perdeu a esperança, envie ou entregue o seu case na sede do CONRERP, 2ª Região, SP/PR - Rua Monte Alegre, 212 - cj.61 - 05014-000 - Perdizes - São Paulo/SP. Para quem pretende ir à premiação, a mesma ocorrerá no Memorial da América Latina também em SP, obviamente.
Para informações extras:
Phones: 0800 167 853 ou 11-3801-2450
E-mail: rp@conrerp2.org.br c/ Marina Pimentel

"Quem acredita sempre alcança"

Boa sorte!

domingo, 26 de setembro de 2010

Um Olhar Aqui, Uma Diferença Lá - A responsabilidade social construindo o futuro


Não seria novidade postar um texto sobre responsabilidade social sinalizando o tema como algo novo. Desde o início do século XXI esse assunto passou a ter grande importância dentro das empresas e se observou constante discussão sobre o assunto, acordando novos valores.

Nos anos 80, dentro das empresas, a grande relevância era dada aos processos, nos anos 90 o foco se destinou à gestão de controles e, no início dos anos 2000 a preocupação com os colaboradores cresceu bastante. Voltando seu olhar para o homem, os profissionais atentaram para a maneira que se trabalha e se promove a responsabilidade social.

Nas nossas escolas de comunicação o tema se faz muito presente. Matérias como Responsabilidade Social, Comunicação Pública e outras, não podem ficar de fora da grade
do curso. A verdade é que o olhar dos profissionais de comunicação para o social, se sofisticou. Não se deve investir em uma ótica assistencialista e muito menos, olhar uma comunidade como um mero grupo de pessoas que precisam de uma "ajudinha". Esse quadro já se encontra absoleto.

Antes de desenvolver projetos para a comunidade ao seu redor, é preciso ter compromisso ético e transparente com os que estão dentro da empresa. O cuidado e respeito aos colaboradores, o bem estar, preocupações com o destino final que um certo produto terá e seu impacto no meio ambiente. A mudança começa no colaborador, que ajuda a construir o caráter da empresa. Visualizar o todo assim como as partes é imprescindível. São comportamentos que desencadeiam ações prestes a promover transformações a título mundial.

É nessa linha de pensamento que se permite discutir sustentabilidade. Podemos resumir essa idéia como: não dar o peixe, ensinar a pescar. Promover um ambiente sustentável, é capacitar uma certa comunidade para que a mesma venha a suprir suas necessidades e encontre o caminho do desenvolvimento rumo a um futuro melhor. Se uma comunidade entende a sua própria dinâmica e consegue crescer sua participação local, menos intervenção será preciso e ela aprenderá a se autogerir.

É aí que entra a estruturação de projetos voltados para a responsabilidade social, pois deixa de ser uma mera ação imediatista, caracterizando-se como um projeto a longo prazo, com resultados reais. Assim, são pré-requisitos para um desenvolvimento sustentavel:

1 - Afirmar o local
2 - Respeitar as diferenças
3 - Utilizar de forma equilibrada recursos materiais e culturais
4 - Promover formas participativas de gestão por afirmar o local
5 - Planejamento cuidadoso e monitoramento constante

Vale a pena ressaltar que as pessoas vêm dando maior credibilidade a organizações que levam a sério ser socialmente responsável, o que pode vir a refletir nos lucros da empresa. Se alguém souber de algum case na área, por favor, me informe!

E para finalizar esse post, eu reuni alguns sites de instituições que possuem como missão promover e conscientizar organizações e pessoas sobre a importância do assunto aqui exposto.





É isso aí galera, até o próximo post! =)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tire as Mãos da Cabeça e Ponha os Pés no Chão - Gestão de Crises

Clique na imagem para ampliá-la.





Assisti nesta semana uma palestra realizada pela Empresa Júnior da UFBA. O tema estava muito convidativo: Comunicação estratégica - debatendo gestão de crise na perspectiva comunicacional. Para compor a mesa foram convidados: Lucy de Jesus da Monsanto, Rodrigo Vilar da Odebrecht e o Cláudio Cardoso que além de ser Prof. da UFBA, é um grande conhecedor de comunicação organizacional, entre suas atividades destaco sua participação na ABERJE.

Todos os palestrantes contribuíram muito para o entendimento do conteúdo, assunto que deveria aparecer mais nas universidades de comunicação. Eu apreciei e tomei nota de muito do que foi dito. Então meu amigo, abra os olhos para a gestão de crises, ou melhor, PREVENÇÃO DE CRISES!!!

Sabe aquele ditado "é melhor prevenir do que remediar"? Se você é o responsável pelo setor de gestão de crises acorde todos os dias com o tal ditado na cabeça. Não adianta achar que quando o problema aparecer você terá uma epifania e tudo será resolvido, no way! Quem ocupa o cargo do controle de crises deve sempre imaginar, pensar e investigar os fatores de riscos existentes na organização. O que pode dar errado? Sim, seja pessimista nessa hora.

Em um segundo momento, formule e execute treinamentos.
A Lucy da Monsanto enfatizou bastante a importância dessa atividade: em momentos de emergência as pessoas não pensam, elas entram no automático e fazem aquilo que estão treinadas para fazer. Se você treinar seus colaboradores, a probabilidade das coisas se desenrolarem bem em meio a crise crescerá muito. Dependendo da gravidade do ocorrido, vidas poderão ser salvas em meio a um sinistro por conta de um bom treinamento!

Ter pessoas chaves para atuar em meio a uma crise é de extrema importância. Essa. Além de avaliar o QI dos indivíduos no momento de dar-lhes uma função, avalie também a sua habilidade pessoal. Nada adianta colocar a pessoa certa no lugar errado, isso serve para atividades e contextos que vão além dos das crises.

É necessário avaliar como funcionará a comunicação entre os empregados frente a uma situação difícil, ou seja, sistematize os caminhos das informações. Funções bem distribuídas facilitam uma ação efetiva. Tenha uma voz de comando. Durante um treinamento tenha alguém que tome nota de tudo que vem ocorrendo, essa pessoa é de extrema importância, tudo que ela anota será analisado posteriormente e, pode despertar olhares para fatores de riscos que até o momento não tinham sido percebidos.

Mantenha sempre os fatores de riscos anotados, analise-os constantemente de acordo com o que vem ocorrendo no macro e microambiente, e mensure se eles estão próximos ou distantes da sua organização. Isso ajudará a escolher e focar nos treinamentos que serão aplicados.

Por fim, é claro que o profissional de uma organização conhece o perfil do seu público interno, sendo assim, busque a melhor maneira de passar para eles a importância de um treinamento e as informações relevantes. É necessário e importante realizar um relatório pós-crise.


Momentos de crises nunca são almejados, mas o melhor é conseguir enfrenta-lo e perceber que a empresa estava preparada para uma ocasião inesperada. E daí o "viva" vai para o profissional de comunicação que soube, de maneira estratégica e sistemática, capacitar seus colaboradores e desenvolver processos.

Para mim ficou claro, e pra você?

PS: dependendo do tamanho da crise, é possível que o setor de crises passe dias na empresa para conseguir lidar com todas as "forças" envolvidas na questão. Sendo assim, é importante demandar a alguém a função de "comprador e entregador de alimentos", responsável por abastecer a equipe que estiver perdendo noites e suando o colarinho! Chocolates e café, please!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Está mais para "me comam" do que para "eu penso".



É normal as pessoas buscarem inovação. É normal que, para uma estrela da música ou do cinema, o cantor ou ator tente se diferenciar com algo que deixe as pessoas deslumbradas, impressionadas ou até intrigadas. Para uma Princesa Daiana da vida podemos dizer, admiradas. Agora me digam vocês, cadê as cabeças pensantes por trás da Lady Gaga?

A última da cantora foi usar um vestido de carne para comparecer ao MTV Awards. Fala sério, além de sustentar uma imagem tosca e repugnante -teria outro nome para isso?- a cantora ainda comprou briga com instituições que condenam os maus tratos a animais, não é pra menos. Não importa muito se o material que ela usa é sintético ou de carne verdadeira, há uma idéia inserida em cada comportamento nosso, e esse não foge à exceção.

O que me preocupa é que, como figura pública que possui cerca de 6,297,752 seguidores no twitter, até a data atual, se comportar de maneira impensada, ou pensada errada, pode promover reações inesperadas. Parece que a cantora está passando por uma pequena crise de imagem depois dessa aparição, principalmente pela crítica dos vegetarianos. Eu espero que ela não invente de fazer um chapéu de cérebro pra poder mostrar ao mundo que ela tem um, pois a justificativa da cantora pra dizer o porquê de utilizar tal vestimenta foi a seguinte: Se não defendermos o que acreditamos e não lutarmos pelos nossos direitos, logo teremos tantos direitos quando a carne que cobre nossos ossos. Eu não sou um pedaço de carne.

"Eu não sou um pedaço de carne" é ótimo, primeiro porque não deixa de ser, mas devia ter pensado nisso antes de começar a construir a sua imagem para o mundo. Dica para você Gaga - e para o seu Relações Públicas, claro- escreve um livro, sim pode ser sobre um assunto qualquer, convenceria mais do que ficar dando justificativas sem fundamento. Fiquei com vergonha por ela em sua entrevista ao programa The Ellen Degenere Show, como diz uma amiga minha, meástica (palavra inventada pra traduzir o sentimento de vergonha por um outro ser) total!

Agora eu me pergunto, uma cantora com milhões de seguidores no twitter veste carne, imagina se o modelito da criatura vira moda? Refletiu?


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Horário de Pico






Você bem deve conhecer essa imagem, afinal, quem nunca ficou preso no trânsito entre às 18h e 21h? Aqui diz que é um intervalo de tempo com grande gasto de energia. Você sabia? Nem eu. Vamos economizar então. Mas vim deixar aqui um pensamento muito meu sobre o horário de pico. Apesar de todo trânsito caótico, estresse, buzinas extensas, pessoas ansiosas, e lá vai, o horário de pico tem algo que a gente só encontra ali, algo que se mistura ao caos e por isso torna-se despercebido.
Esse é um momento em que a maioria das pessoas retornam para suas casas, para um pouco de conforto achado nos braços de alguém ou em um sofá charmoso, é quando as mães trabalhadoras retornam para os seus filhinhos, que infelizmente passaram a tarde sendo distraídos por babás, é quando os amigos saem para tomar uma e bater aquele papo bom (essa opção é muito boa =D), é, finalmente, o momento em que todo mundo quer sair do estresse porque tem muita coisa feliz esperando ali na frente, bem quando se deixa o asfalto acinzentado.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Sociedade do Umbigo



Quando eu era pequena, na biblioteca da escola em que eu estudava tinha um conto infantil que era um estímulo à minha ida ao mundo dos livros. Entediada no mundo adulto, lembrei desse episódio e tentei recordar o nome do conto. Não lembrei. Sabia que a palavra "fósforo" fazia parte do título. Não foi muito fácil achar alguma coisa, mas em um dia comum (colocação para dar um clima de suspense), eu simplesmente achei! O nome do livro é "A Pequena Vendedora de Fósforos", nome original: The Matchgirl. Não posso esconder que a emoção foi muito grande.

Nome do livro desvendado, eu logo comecei a pesquisar sobre ele. O conto é do escritor Hans Cristian Andersen, nascido em Odense em 1805.

Segundo os registros, ele escreveu vários livros infantis conhecidos. A partir desse momento iniciei a minha auto-análise. Vamos lá, se existiam tantos livros para crianças, porque eu me apaixonei logo pelo "A Pequena Vendedora de Fósforos"? Eu me fiz essa pergunta por um único motivo: a estória é super triste! -Pausa para declarar que eu fui uma criança super feliz, tinha uma família ótima, muitos brinquedos e um cachorro. Mas, se você vir o filme vai perceber o porque o conto é triste.

Após os momento de análise sobre o assunto, eu calculei que o meu amor ao conto se daria por duas razões:

1 - Eu ficava com saudade de casa e da minha mãe, e por isso ia ler o livro onde a menina também desejava encontrar com sua a mãe.

2 - Eu não entendia direito o final do livro, não me sentia satisfeita com ele e então eu sempre retornava para ver se o final da história tinha mudado.

Olha, você vai me dizer que na primeira opção existe mais sanidade, mas criança é criança, não vai acreditar em reais possibilidades. Então, eu acredito que minha motivação era em busca da razão nº 2.

Trazendo a narrativa do conto para os tempo atuais, eu vou dizer claramente que o que acontece com a menina da estória ocorre quase todos os dias com crianças do mundo. Órfãos quase não têm chance à dignidade. Uma ajudinha aqui, outra alí, mas
mudar a realidade de crianças de rua, pobres e sem educação está difícil - sem discursos clichês, please. É muito raro olharmos para o lado e "comprarmos fósforos". Não, eu não sou uma exceção a isso, estou inclusa na sociedade que na maior parte do tempo, olha apenas para sua própria vida, para o seu próprio umbigo, e esquece que fazemos parte de um coletivo - culpa do sistema capitalista? Fica para outro post a discussão.

Sem mais delongas, pois sou contra textos muito grandes em blogs de desconhecidos (as pessoas estão muito ocupadas #consciência). Está aqui um curta com a estória que ilustra bem a sociedade do umbigo. Se der tempo assistir me diz o que achou, estou ampliando os pontos de vista sobre a obra.

Merci les amis! À tout à l'heure. =)



segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Are You Ready For This?

Primeiro observe a imagem abaixo, ela te faz lembrar alguma coisa?





Tantos perigos, tudo ao redor do pequeno parece querer devorá-lo. É uma prova de fogo! Pra mim o nome disso é: mercado de trabalho.

Na sexta-feira eu conversava com um colega do curso e falávamos sobre o medo de formar e não conseguir logo um emprego digno. Isso não é novidade neste país. Uma pessoa
teoricamente preparada não quer dizer muita coisa diante de um mundo selvagem e capitalista. Fico feliz em saber que a maioria dos meus colegas fazem parte do processo de estágio em boas empresas, mas isso também não garante a contratação imediata no final da graduação.

Se a cerimônia de colação de grau surgiu na idade média e, abarca em sua realização diversos significados, os mesmos parecem se perder na atualidade. Eu não vou ficar aqui falando sobre as vestes ou significados das pedras de cada curso, mas queria colocar que ,ao meu ver, se graduar em um passado não muito distante(estamos agora na geração do meu pai), era sinônimo de independência ou de um emprego garantido-estou errada? Hoje em dia é assim: graduar é bom, mas se você puder sair com o pé na Pós-graduação, faça isso, aliás, sem Pós ou Mestrado acredito que sua graduação valha muito pouco.

É por isso que neste semestre eu vou ter que sugar até a última gota de disposição e dar conta das matérias do semestre (7), desenvolver a monografia, terminar as aulas de inglês (eu ainda faço isso 8-|?), dar continuidade às aulas de français , dar um jeito de fazer os cursos que te ensinam a mexer nos programas do Microsoft Office e claro, manter o bom humor. Pra falar a verdade eu ficaria triste se não fosse assim, tem gente no mundo com coisas mais difíceis de resolver.

Mas, voltando à idéia do mercado de trabalho, a crueldade é sentida principalmente quando você está fora dele. As oportunidades não caem do céu e a maioria das entrevistas que você irá fazer, há grande chance que alguém já tenha sido indicado para ocupar o cargo. É o famoso QI- Quem Indica. É assim que as coisas funcionam. Quando você está dentro do mercado é ótimo, mas algumas situações te fazem lembrar que o espírito ainda é de guerra,isso se faz muito claro nas negociações. Quando eu vou atender um cliente, posso ver no rostinho concentrado dele a seguinte frase: eu sei que você só quer o meu dinheiro. Não vou ser hipócrita, mas daí tem que entrar aqueles dons para mostrar pra ele que não é bem assim, mas a grana faz parte da jogada e no final das contas, se você não pegar a grana dele é você que vai para o beleléu.

Acredito que a melhor maneira de encontrar um bom lugar no mercado é:

1 -Estude muito e se prepare. Os conteúdos teóricos te ensinam a pensar e fazer a prática de maneira diferente, e não igual a todo mundo.

2- Seja bom no que você faz. A excelência começa nas mínimas coisas. Se você quer ser empresário, seja primeiro vendedor e entenda como um vendedor deve se comportar para ter sucesso. Se ele tem sucesso, sua empresa terá sucesso, afinal cada degrau é importante para manter a escada intacta.

3- Esteja ligado na atualidade. Não adianta viver dentro de um cubo de paredes fechadas e achar que as suas idéias te levarão longe custe o que custar. Os meios estão por aí e você pode pensar em algo que muitos depois vão dizer: por que eu não pensei nisso antes?

4 - Não tenha medo! Já dizia Fernando Sabino: Faça do medo uma escada (escutei essa em uma solenidade de colação de grau, sempre dá pra pegar umas frases poderosas nessas situações).

5- Inove e ouse. Faça isso com elegância e respeito.

E por fim, siga a sua intuição. Apesar de ser algo extremamente subjetivo eu penso que é válido. A física quântica anda estudando isso, daqui a alguns anos será possível saber algo mais concreto, veremos.

Bom, tudo isso porque eu vi aquele ratinho com o capacete, preparado para o que der e vier! Valeu pela inspiração. Nada de se esconder na toca, vamos à luta!

Getcha head in the game - video - yeah men!
A imagem utilizada foi retirada deste site.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cada coisa de uma vez, tudo ao mesmo tempo, agora.

Vamos combinar que o grupo Titãs não precisava passar 3 minutos e 18 segundos repetindo essa frase, né? Quem escuta essa música toda se manifeste!(???). Mas de fato, essa música traduz o meu momento, ou será o da humanidade? Tem como não fazer tudo ao mesmo tempo?
A verdade é que já me acostumei nesse ritmo, quando tem só uma coisa pra fazer fica até sem graça. Ansiosa por natureza, sinto que a Internet estimulou esse defeito, vááárias abas abertas em uma mesma janela deve ser um diagnóstico desse comportamento que a gente nem nota mais.
O que eu penso é que nem dá pra voltar atrás. Quem já acorda ligando a Internet levanta a mão - o/.
Pois é, quando meu computador não está comigo parece que falta algo, ou talvez, alguém, na maior das possibilidades faltam vários "alguéns", e a maioria eu nem sei quem é =/. Estranho essa sensação, mas real! Assustadora quando penso como isso tudo (tecnologia e companhia) estará na época em que eu resolver ter filhos. Terei filhos?

Click aqui pra conhecer a música dos Titãs.


A imagem utilizada foi retirada deste site.